terça-feira, 22 de março de 2011

À Marilia de Dirceu


Marília de Dirceu, como eras bela,

Fiel ao sentimento de Tomáz;

Num viajar tranqüilo fez-se estrela,

E iluminou o céu, bem mais e mais.


Marília de Dirceu, como eras bela.

Assim, Antonio não se conformava,

De ter que te deixar e, a toda vela,

O exílio d’além mar já lhe esperava.


A sensibilidade de Gonzaga,

Com amor profundo isolatrado a ti,

Eternizou idílio. E tudo. E nada...


Marília de Dirceu, como eras bela,

Do sul a imensidão... do norte estrela...

De um infinito amor inebriada!

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