Marília de Dirceu, como eras bela,
Fiel ao sentimento de Tomáz;
Num viajar tranqüilo fez-se estrela,
E iluminou o céu, bem mais e mais.
Marília de Dirceu, como eras bela.
Assim, Antonio não se conformava,
De ter que te deixar e, a toda vela,
O exílio d’além mar já lhe esperava.
A sensibilidade de Gonzaga,
Com amor profundo isolatrado a ti,
Eternizou idílio. E tudo. E nada...
Marília de Dirceu, como eras bela,
Do sul a imensidão... do norte estrela...
De um infinito amor inebriada!
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