A Fernando Pessoa, o poeta-filósofo
Leve... breve... suave
Este canto de ave
Sobe no ar que principia
... o dia
Escuta... passou...
(Parece que foi só porque o escutei, que passou)
Nunca, nunca, em nada, reinou a madrugada?
E a metafísica dos momentos interiores sumiu?
Sumiu-se o dia, sumiu-se no dia...
Ou doirou-se o declive?
... Tive
... prazer de duar mais que nada.
Esta perda, antes eu ia gozar
... de papo pro ar e no mar.
Leve breve suave este canto de ave,
Sobe no ar que principia... o dia.
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