segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Clamores do fim do mundo


Fungos e trumos sem frumos,

Com muitas postas de insumos...

Intergirando este mundo,

Cheio de encantos profundos

Em outras horas, confundo,

Como o senhor Giramundo,

Grupos de empate, de embate,

Neste planeta, meu mundo.

Tergiversando, nos batem,

Grupos de embate, de abate,

Mas, antes que me acicatem

Eles debatem...

Já silvam na selva fria

Mesmo de noite, ou de dia,

Clamores do fim do mundo!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Cotidiano IV


Belém do Pará.No Centur, segundo andar, período da tarde, encontro Aldenora. Ela está de baixo astral. Relata-me suas depressões e decepções acerca de um amor presumivelmente não correspondido. Ele é Beto, encontra-se em São Paulo e cada vez mais a distância a incomoda.


Ela insiste em manter esse relacionamento, muito embora não saiba o final de tudo isto. Ela confessa-me que o ama compaixão. Pede-me conselho sobre o que fazer. Eu a aconselho a dar um tempo... e depois, desaparecido o pânico, conseguirá pensar, refletir melhor sobre o que fazer. Nossa juventude está confusa. Me faz lembrar o jovem Werter da obra de Goethe, de cujo amor, nutrido por sua Charlotte, o levou a se suicidar.


No momento em que escrevo, visualizo um casal brigando. Noutro lado da janela, um trocar-de-olhos entre dois jovens adolescentes, fazendo-se induzir mutuamente o sorriso inocente do consentimento. Mais tarde o carro, em alta velocidade, acaba de atropelar uma família inteira... de formigas.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Amapá


Amanhã será paz

Amanhã será de paz

manhã será de amor e paz

Amanhã será de muito amor e paz

Amanhã será de amor e paz

Amanhã será de paz

Amanhã será paz

Amanhã ser paz

Amanhã paz

Ama paz

Ama pa

Amapá